Meninas buscam nos EUA uma oportunidade no futebol
Com
a falta de um calendário e incentivo para o futebol feminino no Brasil, muitas
meninas estão buscando uma oportunidade para se tornarem jogadoras fora do
país. Uma das opções é aliar a formação educacional com o futebol, como explica
o diretor
da Next Academy, Arthur Klas Neto, empresa que faz a ponte entre
atletas e escolas e universidades americanas.
“O
futebol feminino dos Estados Unidos é o mais forte do Mundo. Jogar futebol lá e
ainda estudar com bolsa é uma possibilidade que agrada muitas meninas. Na Next
Academy a gente as prepara com aulas de inglês, treinamentos de futebol e jogos
que são editados e encaminhados às instituições de ensino nos Estados Unidos.
De acordo com o nível acadêmico e de futebol elas ganham bolsas de estudo que
pode chegar até a 100% do valor da universidade ou escola”, explica Klas.
Para
Raquel Ferreira, 18 anos, morar fora do país é um sonho de criança. “Sempre
sonhei com isso, mas não achava possível. Então surgiu a oportunidade através
do futebol que é algo que eu sempre adorei”.
Aos
oito anos Raquel já jogava bola numa cancha de areia na Vila Esperança. Com 11
entrou no futsal da Cancun, depois passou pelo Athlético e pelo Internacional,
em Porto Alegre.
“Eu
sabia que pra conseguir jogar fora precisava de vídeos, então decidi sair do
Internacional porque nem todos os jogos eram filmados e não tinha a família pra
me auxiliar em filmagens. Então conheci a Next Academy que foi fundamental
para conseguir uma bolsa”. Raquel vai estudar na Western Nebraska Community
College, em Nebraska , Scottsbluff com 75% de bolsa.
Com
embarque programado para sexta-feira, 2 de agosto, Maju Valaski, 21 anos, fala
da alegria em realizar o sonho de jogar nos estados Unidos.
“Meu
sonho desde pequena é estudar nos EUA. Com 17 anos tentei mas não tinha vídeos
para enviar e não foi possível conseguir bolsa atleta. Então me inscrevi numa
faculdade de engenharia na França onde fui aceita graças às minhas notas
escolares. Lá jogava no time da faculdade porém, diferente dos EUA, o esporte
não era tão incentivado. Dois anos e meio depois eu decidi voltar pois não
queria seguir a carreira de engenharia. Quando cheguei no Brasil meu sonho de
garota voltou à tona. Porém ainda tinha o mesmo problema de antes, a falta de
material para enviar. Foi aí que conhecia a Next Academy que fez um trabalho
super profissional e me ajudou a conseguir a bolsa”, disse Maju que já planeja
o futuro.
Além
de Raquel e Maju, outras quatro meninas de Curitiba foram encaminhas para jogar
nos EUA, Karolym, que embarca dia 28 de agosto, Isabela, Julia e Emanuely que
já estão estudando por lá.
O
objetivo de todas é semelhante ao que ocorreu com Kathellen Sousa que foi para
os Estados Unidos aos 18 anos por intermédio da Next Academy de
Santos-SP e esse ano disputou a Copa do Mundo pela Seleção Brasileira.
Atualmente ele joga em Bourdeaux, na França.
“Minha
ideia é treinar o máximo que eu puder para seguir a carreira de jogadora
profissional. Nada melhor do que um dos melhores centros de treinamento para
isso. Estou indo com a intenção de estar em uma vitrine para que clubes possam
me ver jogar e para conseguir seguir carreira”, finalizou Maju.
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