Paris 2024: a mentalidade é a chave do sucesso na competição para todos os atletas



Especialista no comportamento humano, Zé André explica como a parte mental é mais importante do que a parte física em esportes de alto rendimento


Os Jogos Olímpicos 2024 estão chegando, e junto de toda a emoção de todos os esportes e toda a competição secular, surge-se o assunto de uma das vertentes mais importantes do atleta moderno de alto nível, que é o mental. Houve um tempo onde toda a preparação era muito mais focada na questão física e técnica, e questões mentais dentro do esporte eram totalmente negligenciadas, ocasionando em preconceitos a qualquer variação mental.


Apesar de ser algo mais discutido agora, vale se lembrar que em 2021, nas Olimpíadas adiadas pela pandemia, em Tóquio, a melhor ginasta do mundo, a americana Simone Biles, abandonou os Jogos pela questão mental. E falando na mentalidade, em como cuidar e lidar com adversidades e com toda a pressão do ambiente profissional do esporte, Zé André, criador do método PMA (Preparação Mental para Atletas), explica como atletas podem extrair o melhor de si mesmo mas ainda sim conseguir blindar sua mente para conseguir o melhor desempenho possível - “É uma tarefa árdua, ainda mais na era das redes sociais. Até pelo motivo de que caso você seja um atleta de alto nível, vai esperar sempre que sua mente esteja alinhada consigo. O papel do mentor é justamente esse. Mostrar que por mais difícil que seja, com uma boa preparação é possível sim conseguir êxito em quaisquer que sejam seus objetivos, blindando totalmente a sua mente dos pensamentos negativos.”




Fruto desse trabalho, o destaque da parceria que Zé explica, é a da judoca Maria Portela. A atleta disputou as Olimpíadas de 2012, 2016 e 2021, e contou com a mentoria na sua última disputa - a mais polêmica de todas. Maria acabou por ser eliminada pela russa Madina Taimazova após erro da arbitragem, mas soube manter a calma e ajudar sua equipe inteira de judô, que terminou os Jogos com duas medalhas para o Brasil.


“A Maria se portou muito bem, foi super auto responsável. E esse é também tem que ser o caminho para os atletas que estarão em Paris 2024. Em esportes, ou qualquer atividade que cative algum público, é visível quando o atleta perde a paciência. É perceptível que seu rendimento é completamente afetado e que um pico de raiva de alguns segundos pode acabar com as suas chances de vitória” - afirma Zé André. E a parte mental é vista de forma escancarada no esporte profissional. Sempre há percepções sobre tais comportamentos, independente do esporte ser individual ou em equipe. 


Com mentorias e treinos para os atletas sempre darem o vosso melhor, o PMA é importante para ter a noção de que o êxito e o fracasso são coisas que acontecem, e ainda, como não perder o foco na boa fase, e tampouco perder o mesmo na má fase.

Foto: Freepik

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